Financiamento de Imóveis: como funciona?

Financiamento de Imóveis: como funciona
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O financiamento de imóveis é uma das principais formas de adquirir uma casa ou apartamento, especialmente quando se trata de valores elevados. Essa modalidade de crédito pode ser obtida por meio de diversos bancos e instituições financeiras, mas é importante entender como funciona o processo e quais documentos são necessários para obter o financiamento.

O primeiro passo para solicitar um financiamento de imóveis é escolher o banco ou instituição financeira que ofereça as melhores condições de crédito para o seu perfil. É importante lembrar que cada banco pode ter regras e taxas diferentes, por isso é fundamental pesquisar e comparar as opções disponíveis.

Antes de iniciar a solicitação, é importante ter alguns requisitos básicos, como ter uma renda mensal comprovada, não ter restrições financeiras em órgãos de proteção ao crédito e, em alguns casos, apresentar uma entrada, que pode variar de acordo com o banco escolhido.

Além disso, é necessário apresentar alguns documentos importantes para a análise de crédito, como RG, CPF, comprovante de residência e de renda dos últimos meses, além do comprovante de estado civil e, em alguns casos, a declaração de imposto de renda. Caso a pessoa possua um imóvel para oferecer como garantia, também é necessário apresentar a matrícula atualizada do bem.

A análise de crédito pode levar alguns dias ou semanas, dependendo do banco escolhido e do valor solicitado. Uma vez aprovado o financiamento, o banco libera o valor para o proprietário do imóvel ou construtora, que poderá utilizar o crédito para quitar o valor do imóvel.

Os financiamentos de imóveis podem ter diferentes prazos, que variam de acordo com o valor solicitado e as condições do contrato. Em geral, os prazos podem chegar a 30 anos, com taxas de juros que podem ser fixas ou variáveis, de acordo com o banco escolhido.

Vale lembrar que, durante o período de pagamento do financiamento, o imóvel fica como garantia do contrato. Caso o comprador não pague as parcelas do financiamento, o banco pode executar a garantia e tomar posse do imóvel.

Ilustração do conceito de aplicativo financeiro

Como é composta a parcela do financiamento?

A parcela do financiamento de imóveis é composta por diversos componentes, que variam de acordo com as condições do contrato e o tipo de financiamento escolhido. No entanto, em geral, as parcelas são compostas pelos seguintes elementos:

  • Amortização: é o valor principal do financiamento que é pago a cada parcela. Ou seja, é o valor do imóvel que é dividido em parcelas e que será quitado ao longo do prazo do contrato. A amortização é calculada a partir do valor total do financiamento dividido pelo número de parcelas.
  • Juros: são os valores cobrados pelo banco ou instituição financeira pela concessão do crédito. Eles são calculados sobre o saldo devedor do contrato e adicionados à parcela mensal. Os juros podem ser fixos ou variáveis, dependendo das condições do contrato.
  • Taxa de administração: é uma taxa cobrada pelo banco ou instituição financeira para a realização do financiamento. Ela pode ser cobrada de uma só vez no início do contrato ou diluída nas parcelas ao longo do prazo.
  • Seguros: existem dois tipos de seguros que podem ser incluídos na parcela do financiamento. O primeiro é o seguro de vida, que cobre o saldo devedor do contrato em caso de morte ou invalidez do titular. O segundo é o seguro habitacional, que cobre o imóvel em caso de danos ou sinistros.

Além desses componentes, a parcela do financiamento pode incluir outros encargos, como tarifas bancárias, impostos e taxas cartorárias, dependendo das condições do contrato.

É importante lembrar que, durante o prazo do contrato, as parcelas do financiamento podem ser reajustadas de acordo com a variação de alguns indicadores, como a taxa Selic ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Por isso, é fundamental conhecer todas as condições do contrato antes de fechar o financiamento e se planejar para pagar as parcelas em dia, evitando atrasos e possíveis acréscimos de juros e multas.

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Por que o financiamento pode ser vantajoso?

O financiamento de imóveis pode ser vantajoso por diversas razões. Algumas das principais vantagens são:

  • Possibilidade de adquirir um imóvel próprio: muitas pessoas não têm condições de comprar um imóvel à vista e, por isso, o financiamento se torna uma opção viável para realizar o sonho da casa própria. Com o financiamento, é possível dividir o valor do imóvel em parcelas acessíveis e pagar ao longo do prazo do contrato.
  • Flexibilidade no prazo e nas condições: os financiamentos podem ter prazos variados, que podem chegar a até 30 anos, dependendo do banco ou instituição financeira escolhidos. Além disso, é possível escolher entre diferentes tipos de financiamento, como o Sistema de Amortização Constante (SAC) ou o Sistema Price, que apresentam condições e taxas de juros diferentes.
  • Taxas de juros mais baixas: em geral, as taxas de juros para financiamento imobiliário são mais baixas do que as taxas de juros para outros tipos de crédito, como empréstimos pessoais ou cartões de crédito. Isso ocorre porque o imóvel é utilizado como garantia do contrato, o que reduz o risco para o banco ou instituição financeira.
  • Possibilidade de usar o FGTS: o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser utilizado para amortizar o saldo devedor do financiamento ou para pagar parte da entrada. Isso pode ajudar a reduzir o valor das parcelas ou a aumentar a capacidade de financiamento.
  • Valorização do imóvel: imóveis costumam se valorizar ao longo do tempo, o que pode fazer com que o valor do imóvel financiado aumente. Dessa forma, o financiamento pode ser uma forma de investimento, já que a pessoa pode ter um imóvel próprio e que, com o tempo, se tornará um patrimônio valioso.

Quem pode fazer um financiamento de imóvel?

Ilustração do conceito de cofrinho

Qualquer pessoa física que preencha os requisitos exigidos pelos bancos e instituições financeiras pode fazer um financiamento de imóvel. No entanto, para que o financiamento seja aprovado, é preciso atender a algumas condições e apresentar algumas documentações, tais como:

  • Comprovação de renda: é necessário apresentar comprovantes de renda, como holerites, declaração de Imposto de Renda, extratos bancários e contracheques, para comprovar a capacidade de pagamento das parcelas do financiamento. Em geral, os bancos exigem uma renda mínima para a aprovação do crédito.
  • Idade mínima: a idade mínima para a realização do financiamento varia de acordo com o banco ou instituição financeira, mas em geral é de 18 anos.
  • Nome limpo: o interessado não pode ter o nome incluído em órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa, pois isso indica que a pessoa tem dívidas em aberto e pode comprometer a capacidade de pagamento das parcelas.
  • Avaliação do imóvel: o imóvel que se deseja financiar deve estar em condições de uso, com documentação em dia e com valor de avaliação compatível com o valor do financiamento.
  • Garantias: o próprio imóvel pode ser utilizado como garantia do financiamento. Caso o interessado não consiga pagar as parcelas, o banco pode tomar o imóvel como forma de quitação da dívida.

Quanto ao perfil das pessoas que realizam financiamento de imóveis, não há um padrão específico. Essa opção de crédito é procurada por pessoas das mais diversas idades, classes sociais e profissões, desde que atendam aos requisitos exigidos pelas instituições financeiras. No entanto, em geral, as pessoas que procuram o financiamento de imóveis são aquelas que não têm condições de pagar o valor total do imóvel à vista, mas que têm uma renda estável e capacidade de pagar as parcelas do financiamento ao longo do prazo do contrato.

Quais são os tipos de financiamento de imóveis?

Existem diversos tipos de financiamento de imóveis, mas os principais são o Sistema de Amortização Constante (SAC), a Tabela Price e o Sistema de Amortização Crescente (Sacre). A seguir, explicarei cada um deles em detalhes:

  1. Sistema de Amortização Constante (SAC): No SAC, o valor das parcelas do financiamento é calculado com base no valor total do empréstimo e no prazo de pagamento, sendo que as parcelas são decrescentes ao longo do tempo. Ou seja, a cada mês, o valor da parcela diminui à medida que o valor do saldo devedor também diminui. Esse sistema é bastante utilizado por instituições financeiras, pois oferece uma previsão mais precisa do valor das parcelas e do prazo de pagamento, o que pode ajudar na organização financeira do cliente.
  2. Tabela Price: A Tabela Price é um sistema de amortização no qual as parcelas são fixas ao longo do prazo do financiamento, sendo que o valor das parcelas é composto por uma parte do valor do empréstimo (capital) e outra parte dos juros. Ao contrário do SAC, o valor das parcelas não diminui ao longo do tempo. Esse sistema é mais indicado para pessoas que desejam manter as parcelas do financiamento fixas, pois permite um planejamento mais fácil das despesas a longo prazo.
  3. Sistema de Amortização Crescente (Sacre): No Sacre, o valor das parcelas do financiamento começa baixo e vai aumentando ao longo do tempo, acompanhando o aumento da renda do cliente. Esse sistema é mais indicado para pessoas que acreditam que sua renda irá aumentar ao longo do tempo, permitindo que possam pagar parcelas maiores no futuro.

Cada um desses sistemas de amortização apresenta vantagens e desvantagens, e a escolha do melhor sistema depende das necessidades e objetivos de cada cliente. É importante analisar as características de cada sistema antes de decidir qual a melhor opção para o financiamento do seu imóvel.

Como fazer um bom financiamento?

Fazer um bom financiamento de imóveis é um processo que exige planejamento, pesquisa e análise detalhada das condições oferecidas pelas instituições financeiras. Para ajudar você a realizar um bom negócio, aqui vão algumas dicas importantes:

  1. Pesquise o imóvel: antes de tomar a decisão de comprar um imóvel, é importante fazer uma pesquisa ampla das opções disponíveis no mercado. Avalie a localização, o tamanho, a qualidade e o preço dos imóveis e escolha aqueles que melhor se adequam às suas necessidades.
  2. Analise o orçamento familiar: antes de se comprometer com um financiamento, é importante analisar seu orçamento familiar e avaliar se você tem condições de arcar com as parcelas do financiamento sem comprometer sua renda. Lembre-se de considerar as despesas fixas mensais e eventuais, como impostos, contas de luz, água, gás e outras.
  3. Faça simulações de crédito: para escolher a melhor opção de financiamento de imóveis, é importante fazer simulações em diferentes instituições financeiras. Compare as taxas de juros, os prazos de pagamento e as condições oferecidas e escolha aquela que melhor se adequa ao seu perfil e ao seu orçamento.
  4. Considere unidades na planta: se você não tem pressa para se mudar para o imóvel, considerar a compra de uma unidade na planta pode ser uma boa opção. Nesse caso, você pode aproveitar os descontos oferecidos pelas construtoras e ter mais tempo para se preparar financeiramente para a aquisição do imóvel.
  5. Aumente o valor da entrada: quanto maior o valor da entrada que você der no imóvel, menores serão as parcelas do financiamento e o valor total pago em juros. Por isso, se possível, é importante economizar para dar uma entrada mais significativa.

Seguindo essas dicas, você poderá fazer um bom financiamento de imóvel e realizar o sonho da casa própria de forma planejada e sustentável. Lembre-se de pesquisar bem as opções, analisar seu orçamento e escolher a opção que melhor se adequa às suas necessidades e possibilidades.

Quais os erros mais comuns na hora de financiar?

Ilustração do conceito de estresse de dinheiroFinanciar um imóvel é um processo complexo que exige planejamento e cuidado. Infelizmente, existem alguns erros comuns que podem prejudicar o sucesso do financiamento. Aqui estão alguns dos erros mais comuns que você deve evitar:

  1. Não pesquisar as opções: muitas pessoas acabam escolhendo a primeira opção de financiamento que encontram, sem pesquisar outras instituições financeiras e comparar as condições oferecidas. Isso pode resultar em taxas de juros mais altas e em condições menos favoráveis.
  2. Não avaliar o orçamento: é essencial avaliar seu orçamento com cuidado antes de se comprometer com um financiamento. Muitas pessoas se endividam além do que podem pagar, comprometendo suas finanças e aumentando o risco de inadimplência.
  3. Não ler o contrato com atenção: o contrato de financiamento é um documento importante que deve ser lido com atenção antes de ser assinado. Muitas vezes, as pessoas não leem o contrato com cuidado e acabam se comprometendo com condições desfavoráveis ou que não compreendem completamente.
  4. Não fazer uma reserva de emergência: imprevistos podem acontecer, como perda de emprego ou problemas de saúde, e isso pode afetar sua capacidade de pagar as parcelas do financiamento. É importante ter uma reserva financeira para enfrentar situações de emergência.
  5. Não negociar as condições: muitas pessoas não sabem que é possível negociar as condições de financiamento com as instituições financeiras. É importante estar ciente dos seus direitos e das opções disponíveis para conseguir melhores condições.
  6. Não planejar a entrada: a entrada é uma parte importante do financiamento, pois afeta diretamente o valor das parcelas e do total pago em juros. É importante planejar a entrada com cuidado e economizar o máximo possível para reduzir o valor do financiamento.

Evitar esses erros comuns pode ajudar a garantir que seu financiamento seja bem-sucedido e que você possa realizar o sonho da casa própria de forma planejada e sustentável. Lembre-se de avaliar suas opções com cuidado, ler o contrato com atenção e planejar seu orçamento com cuidado.

Qual a renda mínima necessária para financiar?

A renda mínima necessária para financiar um imóvel pode variar dependendo de vários fatores, como o valor do imóvel, a taxa de juros, o prazo de pagamento e as políticas do banco ou instituição financeira que oferece o financiamento. Em geral, é comum que os bancos exijam que a parcela do financiamento não comprometa mais do que 30% da renda mensal do comprador.

Dessa forma, se a parcela mensal do financiamento for de R$ 2.000, por exemplo, a renda mensal mínima necessária seria de R$ 6.666. No entanto, é importante lembrar que essa é apenas uma estimativa geral e que cada caso pode ser diferente. O banco ou a instituição financeira pode levar em consideração outros fatores, como o histórico de crédito do comprador, a estabilidade do emprego e outras fontes de renda que ele possa ter.

Por isso, é importante fazer uma simulação de financiamento com a instituição financeira escolhida para entender melhor as condições e exigências específicas. Além disso, é fundamental avaliar o orçamento pessoal com cuidado para ter certeza de que será possível pagar as parcelas do financiamento sem comprometer a saúde financeira da família.

Ilustração do conceito de formulário fiscal

É possível usar o FGTS para financiamento de imóveis?

Sim, é possível utilizar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiar a compra de um imóvel. O FGTS é um recurso acumulado pelo trabalhador em uma conta vinculada ao seu contrato de trabalho, e pode ser utilizado em várias situações, como aquisição de imóvel próprio, liquidação ou amortização de dívida, entre outras.

Para utilizar o FGTS na compra de um imóvel, existem algumas regras que devem ser observadas. Em geral, é preciso atender aos seguintes critérios:

  • O imóvel deve ser residencial e destinado à moradia própria do comprador.
  • O comprador não pode ter outro imóvel residencial na mesma cidade ou região metropolitana.
  • O imóvel não pode ter valor superior a R$ 1,5 milhão, exceto para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, onde o limite é de R$ 1,8 milhão. (informações válidas em 2019).
  • O comprador deve ter pelo menos três anos de trabalho com carteira assinada, consecutivos ou não, sob o regime do FGTS.

Além disso, é importante lembrar que o valor do FGTS que pode ser utilizado no financiamento depende de alguns fatores, como o valor do imóvel, a quantidade de anos trabalhados com carteira assinada, o saldo da conta vinculada do FGTS e outras condições específicas de cada caso. Por isso, é importante consultar as regras e condições com a Caixa Econômica Federal, que é o agente operador do FGTS, ou com o banco ou instituição financeira que está oferecendo o financiamento.

Em resumo, é possível utilizar o FGTS para financiar a compra de um imóvel, desde que sejam observadas as condições e critérios estabelecidos pelas regras do FGTS.

Quanto tempo leva para liberar o financiamento de imóveis?

O tempo para liberação do financiamento pode variar de acordo com o banco ou instituição financeira escolhida, a documentação do comprador e do imóvel, e outros fatores relacionados ao processo de análise de crédito. Em média, o tempo para liberação do financiamento pode levar entre 30 e 60 dias.

No início do processo de financiamento, é importante apresentar toda a documentação necessária, como comprovantes de renda e de residência, extratos bancários, declaração de imposto de renda, entre outros. Além disso, o imóvel a ser financiado também precisa passar por uma avaliação, que pode levar algumas semanas para ser concluída. A instituição financeira analisa se o valor do imóvel está compatível com o mercado e se as condições da propriedade atendem aos requisitos estabelecidos pelo banco.

Após a aprovação do crédito, o banco emite a carta de crédito, que é o documento que garante o valor do financiamento. A partir daí, o comprador pode dar continuidade à negociação do imóvel e à formalização do contrato de compra e venda. A liberação dos recursos geralmente ocorre após a assinatura do contrato e a conclusão de todas as etapas burocráticas, como registro do imóvel em cartório.

Por isso, é importante se planejar com antecedência e ter todos os documentos e informações em ordem para agilizar o processo de financiamento. Também é recomendado manter contato frequente com o banco ou a instituição financeira para acompanhar o andamento do processo e esclarecer quaisquer dúvidas.

A seguir estão alguns dos principais bancos que oferecem financiamento imobiliário no Brasil, juntamente com seus respectivos sites:

  1. Caixa Econômica Federal – https://www.caixa.gov.br/
  2. Banco do Brasil – https://www.bb.com.br/
  3. Santander – https://www.santander.com.br/
  4. Bradesco – https://banco.bradesco/
  5. Itaú – https://www.itau.com.br/
  6. HSBC – https://www.hsbc.com.br/
  7. Banco Inter – https://www.bancointer.com.br/
  8. Banco PAN – https://www.bancopan.com.br/
  9. Banco Safra – https://www.safra.com.br/
  10. Banco Votorantim – https://www.bv.com.br

É importante lembrar que esses não são os únicos bancos e instituições financeiras que oferecem financiamento imobiliário no Brasil. Por isso, é sempre recomendável pesquisar e comparar as condições e taxas oferecidas por diferentes bancos antes de escolher o financiamento que melhor atenda às suas necessidades.

Conclusão

Em resumo, o financiamento de imóveis é uma opção acessível para quem deseja adquirir uma casa ou apartamento, mas é importante pesquisar as opções disponíveis, apresentar todos os documentos necessários e ter uma renda mensal compatível com as parcelas do contrato. Faça a sua pesquisa de imóveis e busque ofertas e condições de contratos que você possa cumprir a médio e longo prazo sem comprometer a sua renda presente e futura.

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