Como a conveniência e a tecnologia estão moldando o futuro da moradia

Como a conveniência e a tecnologia estão moldando o futuro da moradia
Foto: Freepik

Durante décadas, o setor imobiliário girou em torno de um elemento crucial: a localização. O melhor bairro, a rua mais tranquila, a proximidade com escolas ou áreas comerciais eram os fatores que definiam o valor de um imóvel. No entanto, com a transformação dos hábitos de consumo e o avanço tecnológico, as prioridades dos compradores de imóveis mudaram significativamente.

Hoje, qualidade de vida, economia de tempo e integração com soluções tecnológicas são os fatores que guiam as decisões de compra. Essa mudança reflete um consumidor que valoriza não apenas onde mora, mas como vive e quanto sua moradia facilita seu dia a dia.

O consumidor do futuro já está aqui

De acordo com um estudo da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, 71% dos compradores preferem morar mais perto do trabalho, mesmo que isso signifique pagar mais caro. Além disso, 57% consideram a tecnologia um fator essencial na escolha de um imóvel.

Isso evidencia que o consumidor moderno não vê mais os imóveis apenas como um espaço físico. Ele busca soluções que tragam conectividade, funcionalidade e eficiência.

Localização e conectividade: a combinação perfeita

Alexandre Frankel, CEO da Housi, resume bem essa tendência:
As pessoas não querem apenas um local para viver. Elas buscam funcionalidade, segurança e comodidade que otimizem seu tempo e melhorem sua experiência de moradia.”

A Housi, pioneira no conceito de moradia inteligente no Brasil, é um exemplo claro de como a tecnologia pode transformar o mercado imobiliário. Por meio do AppSpace, um ecossistema digital que integra serviços e produtos, a startup oferece aos moradores conveniência em uma escala sem precedentes.

Com o AppSpace, é possível:

  • Contratar serviços de limpeza, manutenção e lavanderia.
  • Acessar opções de alimentação e mobilidade diretamente no aplicativo.
  • Usufruir de mais de 250 marcas parceiras, além de apoiar comércios locais.

Esse modelo não apenas facilita a vida dos moradores, mas também gera benefícios para os condomínios, que recebem parte do faturamento gerado pelo uso do aplicativo.

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Como a tecnologia transforma a experiência de morar

A digitalização de prédios, promovida pela Housi, demonstra que a tecnologia não é apenas um diferencial, mas uma necessidade. Edifícios que antes eram analógicos podem ser transformados em espaços inteligentes, onde tudo está a um clique de distância.

Entre os principais benefícios dessa transformação estão:

  1. Eficiência no dia a dia: serviços integrados que economizam tempo e esforço.
  2. Segurança: sistemas inteligentes que aumentam a proteção e reduzem riscos.
  3. Sustentabilidade: soluções como gestão energética e coleta seletiva digitalizada.
  4. Customização: ofertas personalizadas com base no perfil de consumo dos moradores.

Além disso, o uso de inteligência de dados permite que a experiência seja continuamente aprimorada. A análise dos hábitos dos moradores garante que os serviços e produtos oferecidos atendam às suas reais necessidades.

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Exemplos reais: o impacto da tecnologia na prática

Atualmente, a Housi já trabalha com mais de 500 incorporadoras em todo o Brasil, abrangendo mais de 200 cidades e mil prédios. Construtoras como Cury, Plano & Plano e BRZ têm implementado o modelo, impactando mais de 10 mil unidades residenciais no segmento econômico.

Essa escala demonstra que soluções tecnológicas não são exclusivas de empreendimentos de alto padrão. Mesmo imóveis econômicos podem se beneficiar da digitalização, democratizando o acesso à conveniência e inovação.

Passos práticos para o futuro da moradia

Se você é um comprador, investidor ou simplesmente interessado em compreender as mudanças no mercado imobiliário, aqui estão alguns passos práticos para aproveitar ao máximo essas tendências:

  1. Priorize a conectividade: ao avaliar imóveis, verifique se o condomínio oferece integrações tecnológicas que facilitam o dia a dia.
  2. Considere a funcionalidade: escolha espaços que otimizem tempo e esforço, como serviços de manutenção ou comodidades compartilhadas.
  3. Pesquise o ecossistema: dê preferência a empreendimentos que valorizam parcerias locais e soluções sustentáveis.
  4. Pense no longo prazo: imóveis que não adotarem tecnologias inovadoras podem perder valor com o tempo, enquanto os digitais tendem a se valorizar.
  5. Informe-se sobre o consumo: entenda como a análise de dados e o mapeamento de hábitos podem beneficiar tanto os moradores quanto os investidores.

O que esperar do mercado imobiliário nos próximos anos

O mercado imobiliário está em constante evolução, e a digitalização é apenas o começo. No futuro, podemos esperar:

  • Expansão da inteligência artificial: sistemas que antecipam necessidades dos moradores e oferecem soluções antes mesmo que sejam solicitadas.
  • Soluções sustentáveis integradas: tecnologia voltada para eficiência energética e redução de impacto ambiental.
  • Serviços personalizados: experiências ainda mais customizadas, que transformam a moradia em um hub de conveniência.

Empreendimentos que não acompanharem essa revolução correm o risco de se tornarem obsoletos, como alerta Alexandre Frankel:

Ativos que não implantarem soluções tecnológicas certamente ficarão para trás no futuro.”

Conclusão

A forma como moramos está passando por uma transformação sem precedentes. Localização ainda importa, mas agora divide espaço com conectividade, funcionalidade e tecnologia. Startups como a Housi estão liderando essa revolução, mostrando que morar bem vai além de ter um endereço privilegiado.

Para o consumidor, essa mudança é uma oportunidade de repensar prioridades, buscando imóveis que realmente melhorem sua qualidade de vida. Para o mercado, é um lembrete de que inovar não é mais uma escolha, mas uma necessidade.

Afinal, o futuro da moradia já chegou – e ele é digital.

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